quarta-feira, 13 de novembro de 2013

HIPOCRISIA, SUSTENTABILIDADE E A VERDADEIRA QUALIDADE DE VIDA


Quando abri meu e-mail hoje, pela manhã, li esse texto que me fez querer dividir com outras pessoas a fim de provocar uma reflexão sobre o assunto.

HIPOCRISIA, SUSTENTABILIDADE E A VERDADEIRA QUALIDADE DE VIDA


Hipocrisia, sustentabilidade e a verdadeira qualidade de vidaO jovem que diz que sua prioridade é passar a maior parte do tempo com a família e realizando atividades que trazem prazer, realização e alegria, é logo chamado de hipócrita. “Vai trabalhar”, “Você não faz nada” ou “Espere chegar filho e vai ver o que é bom” são alguns exemplos das “verdades” faladas para nós, especialmente pelas pessoas vistas como “bem-sucedidas”.

Interessante notar que essas bravatas são faladas pelas mesmas pessoas que, depois de algum tempo, reclamam exatamente das prioridades invertidas de suas vidas, da falta de tempo dedicado à família, do quanto trabalharam em algo que não gostavam e da infelicidade de não ter construído sua própria liberdade. Eles se reconhecem como ingredientes no “moedor de carne da vida” e ficam amargos, alguns com remorso e desvios de caráter (inveja, vingativos etc.).

Claro que não se pode generalizar, mas estou preocupado: o nível de hipocrisia da sociedade brasileira atinge níveis cada vez mais elevados e perigosos. Temas como sustentabilidade e qualidade de vida passaram a ser discursos baseados em conceitos, em uma imagem politicamente correta ou em normas sociais tidas como ideais (algo desejável, subjetivo, mas nada prático). Fazer, que é bom, especialmente quando ninguém está vendo, é atitude cada vez mais rara.

Apontar o dedo e julgar não muda a realidade. Aliás, muda sim, mas para pior. Ficamos mais individualistas e cada vez mais conformados, apenas desejando que as mudanças aconteçam (de preferência a partir do clique de um botão no controle remoto), e não “levantando a bunda da cadeira” e fazendo alguma coisa a respeito.

Daí que vale lembrar que o oposto da hipocrisia não é julgamento, nem justiça; o oposto de hipocrisia é cidadania. E ser cidadão não é seguir uma cartilha ou ter um discurso “alinhado”; é fazer o que precisa ser feito, é agir com os outros da forma que você gostaria que agissem com você e nunca, mas nunca, subverter seus valores e princípios a partir das expectativas dos outros.

O tema é espinhoso, mas achei por bem abordá-lo para que possamos, juntos, compartilhar nossas experiências sobre ele e aprendermos, de uma vez por todas, que cidadania é a arte de dar o exemplo, de agir por vontade própria e de tentar resolver o que parece estar errado. O resto é hipocrisia ou combustível para ela.

Este artigo foi escrito por Conrado Navarro.
Educador financeiro, tem MBA em Finanças pela UNIFEI. Sócio-fundador do Dinheirama, autor dos livros "Dinheiro é um Santo Remédio" (Ed. Gente), “Vamos falar de dinheiro?” (Novatec) e "Dinheirama" (Blogbooks), autor do blog "Você Mais Rico" do Portal EXAME e colunista da Revista InfoMoney.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O ERRO




E, de repente, você sabe tudo o que deve fazer. Já sabe o que significa cada gesto, cada palavra e a falta delas. Você já conhece as consequências de seguir em frente e de recuar. Por quê, então, desafiar todas as probabilidades em busca busca de uma margem de erro? Enquanto sua inteligência emocional se esforça em mostrar o óbvio, seus desejos te jogam de cabeça num mergulho insano. E, mesmo certa de que tudo dará errado, você sabe que é naquele erro que as melhores loucuras se realizam e se tornam inesquecíveis.

Adryana Araújo

DELÍRIOS






Você chegou sem avisar e foi, aos poucos, ocupando um lugar na minha mente. Pergunto, então, quem lhe deu permissão para invadir o meu ser e bagunçar a minha mais absoluta convicção de que eu sou mais forte e de que eu posso comandar meus pensamentos? Sem pressa, você foi se instalando e, hoje, percebo que gosto da sua presença. Me pego, então, pensando em você e, quando me dou conta, um sorriso desponta no meu rosto ao doce sabor de lembrar-me de ti. Pensar em você é como sentir um perfume que nos traz boas lembranças. No compasso desses sentimentos, fecho os olhos e visualizo o teu rosto, teu sorriso. E, no embalo desse delírio, sinto saudade dos beijos que não provei, dos abraços que não te dei, do calor da tua pele que não senti. Ouço a tua voz a sussurrar no meu ouvido todas as palavras que você não me disse. Abro os olhos e volto à realidade: você não está aqui!

Adryana Araújo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Paciência e perseverança



Tudo tem seu tempo! Eis uma frase muito comum. Apesar de conhecidos os de quem sabe esperar e perseverar, mantendo o foco e driblando ansiedade, ainda assim, é muito difícil e não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. com o tempo, aprendi que cada coisa, verdadeiramente tem seu tempo. E, saber esperar, preparar-se para receber algo que desejamos é a melhor forma de aproveitar quando acontecer. Preste atenção ao que acontece diariamente à sua volta e veja que aquilo que é mais esperado, mais desejado, com certeza é o que tem maior valor. Acontece que sempre queremos que as coisas aconteçam de imediato e, na maioria das vezes, não temos paciência de esperar o que acaba em frustração. A ansiedade é uma doença perigosa e pode levar a uma depressão ou síndrome do pânico. Cuidado! Seja cauteloso! Deseje, sonhe e então, planeje, estabeleça um plano de ação para alcançar o objetivo, saboreie a espera, tenha disciplina e, quando enfim chegar o momento da realização, sentirá que a vitória terá um gosto muito mais doce, prazeroso e demorado. É o sabor da conquista que só sabe quem tem o dom da paciência e da perseverança para esperar e acreditar que tudo tem seu tempo!

Boa semana!

Adryana Araújo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A renúncia de um líder



Hoje, um dos assuntos mais comentados é a renúncia do Papa Bento XVI, líder de uma das maiores instituições do planeta: a Igreja Católica. O que questionamos, consequentemente, é o que leva alguém a renunciar a um cargo de liderança e gestão como esse? Um bom líder é aquele que sabe a hora de seguir e a hora de parar. E, em um momento de crise em que se encontra a instituição é a hora certa de parar? Será que ceder às pressões é um bom caminho? Ou, ainda, é mais sensato abrir mão de sua condição de gestor e deixar que outro, talvez com a mente mais clara vindo de fora, livre das pressões possa tomar a decisão mais acertada? Essa é uma resposta muito difícil. Encontrar-se na posição de decidir e liderar milhões de pessoas, influenciar diretamente na imagem de uma grande instituição, ser referencial para milhares de líderes e ainda manter a serenidade para administrar estratégica e emocionalmente não é fácil, definitivamente.
Questionamo-nos o porquê de sua Santidade ter renunciado. Porém, embora figura pública, não nos é de conhecimento os conflitos pelos quais passa ou sua verdadeira condição física, psicológica e emocional. O fato é que se um líder não se sente capaz de continuar o seu trabalho de forma equilibrada, racional e firme, o mais sensato é passar o bastão a alguém que possa fazê-lo!

Um abraço!

Adryana Araújo

A renúncia de um líder



Hoje, um dos assuntos mais comentados é a renúncia do Papa Bento XVI, líder de uma das maiores instituições do planeta: a Igreja Católica. O que questionamos, consequentemente, é o que leva alguém a renunciar a um cargo de liderança e gestão como esse? Um bom líder é aquele que sabe a hora de seguir e a hora de parar. E, em um momento de crise em que se encontra a instituição é a hora certa de parar? Será que ceder às pressões é um bom caminho? Ou, ainda, é mais sensato abrir mão de sua condição de gestor e deixar que outro, talvez com a mente mais clara vindo de fora, livre das pressões possa tomar a decisão mais acertada? Essa é uma resposta muito difícil. Encontrar-se na posição de decidir e liderar milhões de pessoas, influenciar diretamente na imagem de uma grande instituição, ser referencial para milhares de líderes e ainda manter a serenidade para administrar estratégica e emocionalmente não é fácil, definitivamente.
Questionamo-nos o porquê de sua Santidade ter renunciado. Porém, embora figura pública, não nos é de conhecimento os conflitos pelos quais passa ou sua verdadeira condição física, psicológica e emocional. O fato é que se um líder não se sente capaz de continuar o seu trabalho de forma equilibrada, racional e firme, o mais sensato é passar o bastão a alguém que possa fazê-lo!

Um abraço!

Adryana Araújo

Quaresma



Chegamos ao tempo da quaresma, que representa para nós, cristãos, o momento mais forte da nossa fé: o mistério da cruz. Lembramos aqui os quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de entregar-se para a crucificação. Nesse tempo ele orou, jejuou e refletiu. Nós, então, nos preparamos para a chegada da páscoa onde celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus, para a salvação do mundo.
Durante esses quarenta dias em que nos preparamos para a festa maior, é hora de reflexão, de percepção da própria vida, atitudes já tomadas, caminho percorrido, decisões passadas e os objetivos a seguir. Tenho andado rumo ao que almejo ou somente tenho andado em círculos? É hora de avaliar os erros, aprender com eles e não repeti-los. Esse é o momento da penitência, não é castigo, mas a renúncia do pecado, do erro e a preparação para o novo, essa vida nova que recebemos. É o momento de limpar a alma e reestabelecer a forma de caminhar, reconhecendo que errou e recomeçando.
A quaresma é tempo de oração, de um passeio pelo íntimo a fim de conhecer-se, perdoar-se e amar-se. É tempo de amor!
Que a quaresma nos faça enxergar o tamanho dos nossos erros e o quão melhores nós podemos ser!

Uma quaresma iluminada a todos!

Adryana Araújo

domingo, 6 de janeiro de 2013

E você, já conseguiu empurrar sua vaquinha no precipício?

Sempre vejo algumas pessoas reclamando da vida que têm, porém, não fazem nada para mudá-la. Elas precisam de alguém que empurre sua vaquinha no precipício.
Quando você se encontrar diante de uma situação que o tire da zona de conforto, ao invés de reclamar e se lamentar, erga-se e use os dons e habilidades que lhe foram concedidas!

Um excelente 2013!




Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:

“Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?”

“O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo:

“Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.”

O discípulo não acreditou.

“Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!”

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:

“Vá lá e empurre a vaca no precipício.”

Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.

Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos.

“Claro que sei. Você está olhando para ela”, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:

“Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?”

O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:

“Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

Conto Oriental.

Fonte: http://familiaabencoadajaremenko.blogspot.com.br

Quais são nossas metas para 2013?

Recebi este texto de um amigo, por e-mail. Achei que valia muito a pena compartilhar.
Um 2013 cheio de coisas boas para todos!




Mais um ano se vai, e outro se aproxima…


A cada ano, quando este vai chegando ao final, as pessoas param pouco para pensar, fazem mil projetos, várias promessas, e o ano passa tão rápido, termina e parece nada mudar. Aposto que isso também já aconteceu com você!


Na verdade, acabamos pensando em tudo: quanto precisamos poupar para trocar o carro; vamos pintar a casa no final do ano; vamos trocar os móveis da casa que estão ficando velhos; vamos renovar nosso guarda-roupa; este ano eu vou perder peso; este ano sem falta vou fazer uma viagem internacional; tenho que entrar para a faculdade; vou tirar carteira de habilitação… e assim por diante. E isso, não é errado. Que mal tem nos empenharmos para alcançarmos algum objetivo? Nenhum.


Porém, o grande problema é quando colocamos todos os nossos planos na frente e nos esquecemos dos planos de Deus. Deus também tem planos para nós! Esquecemos que precisamos também nos empenhar para alcançarmos nossos objetivos em nossa vida espiritual. Você já parou para pensar quais são os projetos para sua vida espiritual em 2013?


Muitas vezes ainda caímos na tentação de buscar somente ter o melhor, e não, de ser uma pessoa melhor. E o versículo 33, do capítulo 6 do Evangelho de São Mateus nos lembra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. Então, se colocarmos Deus sempre em primeiro lugar em nossa vida, todas as outras coisas nos serão acrescentadas, segundo a justiça de Deus.

Não adianta então querermos separar a nossa vontade, da vontade de Deus. Santo Afonso de Ligório resumia tudo dizendo: “Fazer o que Deus quer, e querer o que Deus faz”.


Que tal começar este ano novo perguntando: “Senhor, o que iremos fazer juntos neste ano?”.


Pensemos no futuro sim, mas não nos preocupemos demasiadamente com o dia de amanhã, pois quando estamos em Deus Ele conduz nossos passos, e cuida de nós:


“Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes? Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” (Mt 6,25-27).



Prof. Felipe Aquino, da Comunidade Cléofas.