sexta-feira, 25 de abril de 2008

Não Sabe Escrever, Não Escreva!


Dia desses, estava eu comentando com uma amiga, acadêmica de Português sobre a escrita. No diálogo, discutimos a cultura, o nível de alfabetização dos brasileiros, etc, etc e a "burrice".
Presunção à parte, eu digo e repito: "não sabe escrever, não escreva!" Não admito que um universitário cometa erros absurdos como por um "n" antes de um "p". Que você tenha dificuldade com as palavras, é normal; daí a sair escrevendo do jeito que os fonemas lhe sugerem, aí já é demais.
Numa dessas feitas, quando conversava com uma amiga no msn (que muitas vezes me causa espanto com algumas pessoas nos absurdos que escreve) e ela escreveu "anciosa". Eu, tentando ser discreta, mas procurando ajudar a amiga para que não repetisse aquele erro, escrevi que também estava "ansiosa", repetindo a palavra, mas de forma correta. Deixa que ela continuou escrevendo errado; e eu soube, depois, que ela achava que quem escreveu corretamente foi ela.
Eu, quando estou insegura com uma palavra, recorro ao dicionário. Claro, que ninguém é perfeito e, acabamos por errar também, e eu, agradeço que me corrijam.
Na conversa (minha amiga estudante de português e eu) batemos bastante na tecla da leitura. Ou melhor, na falta de leitura que, graças a Deus, parece ques está mudando. As pessoas estão reaprendendo a gostar de ler. Eu, particularmente, mergulho nos livros, porque, como diz certa campanha publicitária: "ler é uma viagem!"
Eu vou continuar tendo que engolir palavras como "entam", "preoculpada", "anciosa", "quizer" "voçê" pelo msn e afins.
Mas, como diz uma comunidade do Orkut:
"Não sabe escrever, não escreva!"

terça-feira, 15 de abril de 2008

Parabéns, mãe!!!



Hoje é um dia muito especial para mim. É o aniversário da pessoa que mais amo: minha MÃE! É maravilhoso poder acordar e saber que ela está ali do lado, presente, amiga, companheira, compreensiva, sorridente, acolhedora, carinhosa, paciente, atenciosa, prestativa... MÃE no melhor sentido da palavra. Não existiriam palavras para defini-la com precisão, então usei aqui alguns dos adjetivos mais comuns que me vêm à cabeça quando falo dela.
D. Antônia é o ser mais maravilhoso que eu pude conhecer nesses meus dias de vida. Desconheço pessoa melhor do que ela. Desconheço alguém com alma tão pura e com coração tão generoso. Ela é como vinho que, com o passar dos anos, se torna melhor. E vinho das melhores safras, das uvas mais raras. Não consigo imaginá-la com raiva, deprimida ou desanimada. Confiante e otimista, ela tem sempre uma solução para os meus problemas. Quando eu penso que é tudo trevas, ela vêm e como o brilho de um raio, encontra luz onde eu não enxergava. Nunca perde a esperança. Nunca perde a paciência. Nunca perde o sorriso.
Lembro quando ela acidentou-se e esfacelou a patela do joelho; que dias tristes para mim. Mas ela permanecia lá com uma fé inabalável. Enquanto todos temiam o pior, ela sorria e pedia calma que tudo se resolveria. E resolveu-se perfeitamente. Disciplinada como ninguém ela conseguiu o que os médicos diriam ser "um em um milhão" na idade dela: uma recuperação perfeita. O joelho dela alcançou uma recuperação de 100%. Lembro que as pessoa a visitavam e falavam que ela nunca mais andaria (que visitas horríveis aquelas!), e ela simplesmente respondia com a confiança e a doçura de sempre: "claro que vou andar! E ainda te faço uma visita!" E ela cumpriu a promessa.
Minha mãe, minha rainha, meu exemplo, meu ídolo, meu porto seguro, meu ombro amigo, meu colo acolhedor, meu sorriso mais verdadeiro... és de Deus, meu melhor presente e meu maior tesouro! Como eu amo você!!!
Feliz aniversário! E que Deus te conceda muitos anos de vida repletos da felicidade que você causa a cada um dos que te rodeiam!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Banho

Ando pelo quarto, roupas caindo no chão, me olho no espelho com aquele olhar crítico que toda mulher tem... isso tem que aumentar, diminuir aquilo outro... perder 2 quilinhos! Pego a toalha e vou ao banho.
...
Chuveiro aberto, som ligado, pensamentos vagando... a água vai caindo sobre meu corpo, escorregando devagar por sobre meus ombros até as pernas... Mãos que deslizam sobre minha pele molhada... Pego um sabonete com um cheiro que me lembre coisas boas (ah, essa sensação que os cheiros nos trazem! Eles têm o poder de nos fazer lembrar muitas coisas...). Fecho os olhos, sinto o perfume e me remeto, imediatamente, a um outro lugar e revivo aquele instante. Minhas mãos passeiam ensaboando meu corpo num misto de real e imaginário. Abro o chuveiro novamente e deixo a água cair lavando meu corpo e minha alma...

...Faltou uma ajudinha para passar sabonete nas minhas costas...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Minhas loucuras



Dia desses uma amiga minha falou assim: “amiga, vc é muito louca mesmo!”
E eu respondi: “E quem disse que eu quero ser normal?!”
Digo isso por causa das inúmeras pequenas loucuras que cometo no dia-a-dia. Vou citar algumas:
Banho: som ligado, sixpence, chiclete, biquíne... chuveiro gelado e eu lá deixando a água cair, pele escorregadia de sabonete, cabelo cheio de espuma de xampu e uma coreografia exclusiva minha.
Adoro dançar mesmo!
...
Sábado à noite, banho tomado, hora da produção.
DVD do Jota Quest num volume razoável, espelho grande, escolha a roupa e começamos o troca-troca até uma q fique de acordo com meu humor. E o Jota lá me inspirando. Cada roupa, uma música, uma coreografia...
...
Por que eu iria querer fazer da minha vida uma monotonia, “um igual” a todos? Prefiro mergulhar de cabeça nas minhas loucuras e vivê-las sem restrições!

Lindamente escreveu Clarice Lispector:
“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”

sexta-feira, 4 de abril de 2008



É incrível como conseguimos nos sentir tão sós, mesmo vivendo rodeado por tantas pessoas. Nossa família, nossos colegas de trabalho, os da faculdade, aquelas pessoas do nosso convívio e os amigos. Ah, os amigos... Esses, sim, são os que mais se fazem presentes na nossa vida. São parte do nosso ser, mas não da nossa alma. A nossa alma, que é só metade, precisa ser completada. Ela precisa de sua outra metade. Mas onde está? Por onde anda? É nesse momento que, mesmo com tanta gente ao nosso redor, nos sentimos muito sós! Reza a lenda que quando Deus fez o mundo, ele criou várias almas, dividiu-as ao meio e as jogou sobre a terra. Desde então, cada uma delas busca sua outra parte. Quando se encontram, não precisam palavras ou qualquer outra prova de que são parte de uma mesma vida, porque elas, simplesmente se completam. Elas não são iguais. Exatamente! Elas se completam! E sentem isso. Mas, quando uma alma não encontra a parte que lhe falta, ela passa a vida inteira buscando, se sentindo só e incompleta. Acho que é por isso que, de vez em quando, a solidão nos aperta, e vem aquela sensação de que precisamos encontrar algo que nos falta. Os amigos são maravilhosos, a família um porto seguro, mas sem minha metade, me sinto só...