domingo, 6 de janeiro de 2013

E você, já conseguiu empurrar sua vaquinha no precipício?

Sempre vejo algumas pessoas reclamando da vida que têm, porém, não fazem nada para mudá-la. Elas precisam de alguém que empurre sua vaquinha no precipício.
Quando você se encontrar diante de uma situação que o tire da zona de conforto, ao invés de reclamar e se lamentar, erga-se e use os dons e habilidades que lhe foram concedidas!

Um excelente 2013!




Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:

“Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?”

“O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo:

“Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.”

O discípulo não acreditou.

“Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!”

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:

“Vá lá e empurre a vaca no precipício.”

Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.

Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos.

“Claro que sei. Você está olhando para ela”, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:

“Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?”

O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:

“Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

Conto Oriental.

Fonte: http://familiaabencoadajaremenko.blogspot.com.br

Quais são nossas metas para 2013?

Recebi este texto de um amigo, por e-mail. Achei que valia muito a pena compartilhar.
Um 2013 cheio de coisas boas para todos!




Mais um ano se vai, e outro se aproxima…


A cada ano, quando este vai chegando ao final, as pessoas param pouco para pensar, fazem mil projetos, várias promessas, e o ano passa tão rápido, termina e parece nada mudar. Aposto que isso também já aconteceu com você!


Na verdade, acabamos pensando em tudo: quanto precisamos poupar para trocar o carro; vamos pintar a casa no final do ano; vamos trocar os móveis da casa que estão ficando velhos; vamos renovar nosso guarda-roupa; este ano eu vou perder peso; este ano sem falta vou fazer uma viagem internacional; tenho que entrar para a faculdade; vou tirar carteira de habilitação… e assim por diante. E isso, não é errado. Que mal tem nos empenharmos para alcançarmos algum objetivo? Nenhum.


Porém, o grande problema é quando colocamos todos os nossos planos na frente e nos esquecemos dos planos de Deus. Deus também tem planos para nós! Esquecemos que precisamos também nos empenhar para alcançarmos nossos objetivos em nossa vida espiritual. Você já parou para pensar quais são os projetos para sua vida espiritual em 2013?


Muitas vezes ainda caímos na tentação de buscar somente ter o melhor, e não, de ser uma pessoa melhor. E o versículo 33, do capítulo 6 do Evangelho de São Mateus nos lembra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. Então, se colocarmos Deus sempre em primeiro lugar em nossa vida, todas as outras coisas nos serão acrescentadas, segundo a justiça de Deus.

Não adianta então querermos separar a nossa vontade, da vontade de Deus. Santo Afonso de Ligório resumia tudo dizendo: “Fazer o que Deus quer, e querer o que Deus faz”.


Que tal começar este ano novo perguntando: “Senhor, o que iremos fazer juntos neste ano?”.


Pensemos no futuro sim, mas não nos preocupemos demasiadamente com o dia de amanhã, pois quando estamos em Deus Ele conduz nossos passos, e cuida de nós:


“Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes? Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” (Mt 6,25-27).



Prof. Felipe Aquino, da Comunidade Cléofas.