quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Ser líder é, definitivamente, muito diferente de ser chefe. Porque liderar é inspirar, é motivar, é apoiar, é corrigir os erros com humildade e apontar caminhos com paciência. Um líder precisa ter firmeza e flexibilidade ao mesmo tempo. Ser firme não é ser intransigente e impor suas ideias; assim como ser flexível não é mudar de opinião e convicção para agradar a todos. Mesmo porque isso é impossível. Ser firme é saber segurar as situações, sustentar como uma coluna central toda a equipe. Ter flexibilidade é saber moldar-se às situações e acontecimentos, adaptando-se às mudanças sem esquecer os valores nem sua missão. Como muito bem disse Mário Sérgio Cortella, “ser flexível é saber mudar de direção sem perder o rumo”. Um chefe que grita, que humilha, que aponta falhas, que desperta nos seus subordinados a sensação de fracasso, de inutilidade e de incompetência, não é um líder. Ao invés de melhorar o desempenho de sua equipe, impedindo que erros sejam repetidos, levará esta a se sentir inferior e incapaz. Aliás, esse tipo de chefe não tem equipe, apenas um grupo, porque equipe necessita de sinergia, o que ele desconhece.
Ser líder é ver o tamanho da pequenez, da fragilidade e das limitações de sua equipe e ser capaz de transformá-la em gigante; não simplesmente apontando o caminho, mas tomando a linha de frente e com coragem, humildade, sabedoria e generosidade puxá-la para a vitória.

Adryana Araújo