terça-feira, 11 de setembro de 2018

SUNSET


Quando o dia declina, o céu começa a mudar de cor. A imensidão de anil bordado com o branco das nuvens que iluminou o dia tornando claras todas as verdades, vai dando lugar ao cádmio que se ergue misterioso desenhando silhuetas enquanto o sol dá seu último espetáculo do dia: o ocaso.
Como eu amo o pôr do sol! Ele desperta em mim um sentimento mágico de integração com a natureza; de fazer parte de algo maior que vem do Criador. Apreciar o show do astro-rei é, para mim, momento de reflexão, de mergulho em mim mesma para transbordar dessa energia recebida e me erguer cheia de coragem, força, fé e determinação para buscar as conquistas que almejo.

Adryana Araújo

quarta-feira, 27 de julho de 2016

COMER, REZAR E AMAR


No último post falei sobre a lei da atração. E, estou cada dia mais convencida de que quando queremos muito alguma coisa todo o universo conspira a nosso favor. Acabo de chegar de uma viagem maravilhosa, onde pude realizar um sonho e ao mesmo tempo mergulhar num universo diferente de outras culturas, e, melhor ainda, fazer uma imersão em mim mesma.

Desde adolescente, eu sempre fui completamente apaixonada pela Itália. E, depois de passar 10 dias nesse incrível país, tenho em mim aumentado o encanto e o fascínio. Depois de um tempo de preparação, planos, leitura, pesquisa, organização e muitos suspiros, desembarquei na cidade eterna: Roma. De início, um certo receio e insegurança tomaram conta de mim. Porém, não durou mais que alguns minutos e eu me joguei nessa jornada por mim tão esperada. Saí pelas ruas de Roma, curtindo e fotografando os lugares. E aí, a surpresa: um amigo que conheci a alguns meses me apresenta a cidade iluminada em um passeio panorâmico a bordo de uma scooter. Nunca me senti tão italiana!!! Rsrs.

No segundo dia, já bem empolgada segui para Firenze. Ah, Firenze... (suspiros!) Eu moraria feliz na capital da Toscana. Foram três dias perfeitos, respirando o ar renascentista e embriagando-me nas obras de arte e lugares históricos. Almoçar apreciando o belíssimo Duomo, parar diante da inigualável estátua de Davi esculpida por Michelângelo ou admirar o pôr do sol da Ponte Vecchio ou do Piazzale Michelangelo, realmente não há como descrever.

Mesmo sem vontade de partir, segui para Verona, terra de Romeu e Julieta. A princípio, a cidade parecia desinteressante; mas, foi porque cheguei pela parte moderna. Logo, tudo mudou! Conheci o magnífico Castel´Vecchio (uau! Estou em um castelo de verdade!) e apreciei o pôr do sol da ponte que cruza o rio no alto do castelo. Continuei até a Arena de Verona que é belíssima e nos remete aos espetáculos de gladiadores e aproveitei para jantar nos restaurantes que ficam no entorno deste tão contagiante cenário. Segui até a casa de Julieta para admirar a sacada. Bem simples, por sinal. Porém, nos faz sentir dentro do filme "Cartas para Julieta".

Na manhã seguinte, acordei bem cedo e fiz um bate-e-volta em Veneza. Confesso que a cidade é ainda mais incrível pessoalmente. Seguir no vaporetto (um barco que faz o trajeto pelo grande canal) admirando as paisagens, descendo em lugares como a "Chiesa de Santa Maria Dela Salute" e na "Piazza San Marco" é uma aventura estonteante que me fez sentir como se estivesse no filme "O Turista". Me perdi e me encontrei algumas vezes na (suspiros!) doce Veneza.

De volta à Verona, mais uma vez segui para a Praça da Arena, jantei bem ao estilo italiano, pasta e vinho e, depois, segui conversando e caminhando pelas ruas e praças lotadas de turistas, me sentindo dessa vez no filme "Antes do Amanhecer" e foi incrível"!

Voltei para Roma e foram mais quatro dias de muita emoção, conhecimento, paz interior, alegrias... foi um misto de emoções e sentimentos pelas pessoas que conheci, pelos lugares que visitei, pela história real que respirei, pelo que aprendi. Uma cidade com 2.700 anos tem muito a oferecer. O coliseu, o palatino e o foro romano, as praças, as fontes (destaque especial para a Fontana di Trevi em que eu voltava quase todas as noites), as igrejas, o Vaticano (não há como descrever a emoção de estar diante da janela do Papa, ouvindo-o) e os mirantes. Quem me conhece sabe como eu sou fascinada pelo por do sol; e, apreciá-lo do "Píncio" é inigualável! E, ainda, saí fazendo a trilha do filme "anjos e demônios" o que foi incrível!

Por fim, despedi-me da cidade eterna e da apaixonante Itália, grata pelos dias maravilhosos, feliz pelo sonho realizado, diferente por dentro após a singular experiência vivida e com a certeza de que eu quero voltar! Ficou ainda, a vontade de morar por um período na Europa, continente que me mostrou que essa minha urgência de viver cabe perfeitamente lá!

Viajei sozinha e por conta própria. Porém, nunca me senti tão bem e tão segura em nenhum outro lugar!
Se eu fosse comparar a mais um filme, eu diria que essas minhas férias foram o meu "Comer, Rezar e amar".

Feliz e realizada!

Adryana Araújo

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

AGRADECER PARA RECEBER

A cada final de ano eu me pego avaliando minha vida: o que eu tinha, o que eu recebi e chego à conclusão de que sou uma pessoa muito abençoada por tantas coisas coisas boas que tenho recebido. Ponho-me a lembrar os antigos sonhos e desejos que foram se realizando à medida que o tempo foi passando. De repente, percebo que aquilo que desejei ardentemente, me visualizei muitas vezes realizando e corri atrás, realmente aconteceu. Outros desejos, mais ainda, simplesmente parecem ter tido o Universo inteiro a conspirar a favor.
Nesse início de ano, fiz, como de costume uma memória dos acontecimentos e uma lista daquilo que almejo. Então, me veio a lembrança, algumas coisas que ouvi a respeito da "lei da atração", o tal "the secret" e comecei a pesquisar e ler o que fui encontrando.
Não é que as coisas têm acontecido comigo exatamente como menciona este "segredo"!!! A partir deste ponto, começo a acreditar ainda mais no poderoso mistério da mente humana que, aliada ao universo e a força superior que chamamos de Deus, pode tornar possível qualquer coisa.

Minha listinha para 2016 já está feita. Meus sonhos e projetos deverão estar alinhados à minha positividade mental diária de forma a atrair as coisas boas que visualizo aqui e agora.

Por fim, resta-me, sobretudo, agradecer por tantas coisas boas recebidas; tanta felicidade; tanta oportunidade e tanto amor.

Sou muito grata por ter recebido o que pedi e, ainda, recebido coisas muitos melhores que sequer imaginei.

Portanto, a palavra do dia é GRATIDÃO! Saiba ser grato por aquilo que recebes e receberás muito mais!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Ser líder é, definitivamente, muito diferente de ser chefe. Porque liderar é inspirar, é motivar, é apoiar, é corrigir os erros com humildade e apontar caminhos com paciência. Um líder precisa ter firmeza e flexibilidade ao mesmo tempo. Ser firme não é ser intransigente e impor suas ideias; assim como ser flexível não é mudar de opinião e convicção para agradar a todos. Mesmo porque isso é impossível. Ser firme é saber segurar as situações, sustentar como uma coluna central toda a equipe. Ter flexibilidade é saber moldar-se às situações e acontecimentos, adaptando-se às mudanças sem esquecer os valores nem sua missão. Como muito bem disse Mário Sérgio Cortella, “ser flexível é saber mudar de direção sem perder o rumo”. Um chefe que grita, que humilha, que aponta falhas, que desperta nos seus subordinados a sensação de fracasso, de inutilidade e de incompetência, não é um líder. Ao invés de melhorar o desempenho de sua equipe, impedindo que erros sejam repetidos, levará esta a se sentir inferior e incapaz. Aliás, esse tipo de chefe não tem equipe, apenas um grupo, porque equipe necessita de sinergia, o que ele desconhece.
Ser líder é ver o tamanho da pequenez, da fragilidade e das limitações de sua equipe e ser capaz de transformá-la em gigante; não simplesmente apontando o caminho, mas tomando a linha de frente e com coragem, humildade, sabedoria e generosidade puxá-la para a vitória.

Adryana Araújo

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

HIPOCRISIA, SUSTENTABILIDADE E A VERDADEIRA QUALIDADE DE VIDA


Quando abri meu e-mail hoje, pela manhã, li esse texto que me fez querer dividir com outras pessoas a fim de provocar uma reflexão sobre o assunto.

HIPOCRISIA, SUSTENTABILIDADE E A VERDADEIRA QUALIDADE DE VIDA


Hipocrisia, sustentabilidade e a verdadeira qualidade de vidaO jovem que diz que sua prioridade é passar a maior parte do tempo com a família e realizando atividades que trazem prazer, realização e alegria, é logo chamado de hipócrita. “Vai trabalhar”, “Você não faz nada” ou “Espere chegar filho e vai ver o que é bom” são alguns exemplos das “verdades” faladas para nós, especialmente pelas pessoas vistas como “bem-sucedidas”.

Interessante notar que essas bravatas são faladas pelas mesmas pessoas que, depois de algum tempo, reclamam exatamente das prioridades invertidas de suas vidas, da falta de tempo dedicado à família, do quanto trabalharam em algo que não gostavam e da infelicidade de não ter construído sua própria liberdade. Eles se reconhecem como ingredientes no “moedor de carne da vida” e ficam amargos, alguns com remorso e desvios de caráter (inveja, vingativos etc.).

Claro que não se pode generalizar, mas estou preocupado: o nível de hipocrisia da sociedade brasileira atinge níveis cada vez mais elevados e perigosos. Temas como sustentabilidade e qualidade de vida passaram a ser discursos baseados em conceitos, em uma imagem politicamente correta ou em normas sociais tidas como ideais (algo desejável, subjetivo, mas nada prático). Fazer, que é bom, especialmente quando ninguém está vendo, é atitude cada vez mais rara.

Apontar o dedo e julgar não muda a realidade. Aliás, muda sim, mas para pior. Ficamos mais individualistas e cada vez mais conformados, apenas desejando que as mudanças aconteçam (de preferência a partir do clique de um botão no controle remoto), e não “levantando a bunda da cadeira” e fazendo alguma coisa a respeito.

Daí que vale lembrar que o oposto da hipocrisia não é julgamento, nem justiça; o oposto de hipocrisia é cidadania. E ser cidadão não é seguir uma cartilha ou ter um discurso “alinhado”; é fazer o que precisa ser feito, é agir com os outros da forma que você gostaria que agissem com você e nunca, mas nunca, subverter seus valores e princípios a partir das expectativas dos outros.

O tema é espinhoso, mas achei por bem abordá-lo para que possamos, juntos, compartilhar nossas experiências sobre ele e aprendermos, de uma vez por todas, que cidadania é a arte de dar o exemplo, de agir por vontade própria e de tentar resolver o que parece estar errado. O resto é hipocrisia ou combustível para ela.

Este artigo foi escrito por Conrado Navarro.
Educador financeiro, tem MBA em Finanças pela UNIFEI. Sócio-fundador do Dinheirama, autor dos livros "Dinheiro é um Santo Remédio" (Ed. Gente), “Vamos falar de dinheiro?” (Novatec) e "Dinheirama" (Blogbooks), autor do blog "Você Mais Rico" do Portal EXAME e colunista da Revista InfoMoney.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O ERRO




E, de repente, você sabe tudo o que deve fazer. Já sabe o que significa cada gesto, cada palavra e a falta delas. Você já conhece as consequências de seguir em frente e de recuar. Por quê, então, desafiar todas as probabilidades em busca busca de uma margem de erro? Enquanto sua inteligência emocional se esforça em mostrar o óbvio, seus desejos te jogam de cabeça num mergulho insano. E, mesmo certa de que tudo dará errado, você sabe que é naquele erro que as melhores loucuras se realizam e se tornam inesquecíveis.

Adryana Araújo

DELÍRIOS






Você chegou sem avisar e foi, aos poucos, ocupando um lugar na minha mente. Pergunto, então, quem lhe deu permissão para invadir o meu ser e bagunçar a minha mais absoluta convicção de que eu sou mais forte e de que eu posso comandar meus pensamentos? Sem pressa, você foi se instalando e, hoje, percebo que gosto da sua presença. Me pego, então, pensando em você e, quando me dou conta, um sorriso desponta no meu rosto ao doce sabor de lembrar-me de ti. Pensar em você é como sentir um perfume que nos traz boas lembranças. No compasso desses sentimentos, fecho os olhos e visualizo o teu rosto, teu sorriso. E, no embalo desse delírio, sinto saudade dos beijos que não provei, dos abraços que não te dei, do calor da tua pele que não senti. Ouço a tua voz a sussurrar no meu ouvido todas as palavras que você não me disse. Abro os olhos e volto à realidade: você não está aqui!

Adryana Araújo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Paciência e perseverança



Tudo tem seu tempo! Eis uma frase muito comum. Apesar de conhecidos os de quem sabe esperar e perseverar, mantendo o foco e driblando ansiedade, ainda assim, é muito difícil e não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. com o tempo, aprendi que cada coisa, verdadeiramente tem seu tempo. E, saber esperar, preparar-se para receber algo que desejamos é a melhor forma de aproveitar quando acontecer. Preste atenção ao que acontece diariamente à sua volta e veja que aquilo que é mais esperado, mais desejado, com certeza é o que tem maior valor. Acontece que sempre queremos que as coisas aconteçam de imediato e, na maioria das vezes, não temos paciência de esperar o que acaba em frustração. A ansiedade é uma doença perigosa e pode levar a uma depressão ou síndrome do pânico. Cuidado! Seja cauteloso! Deseje, sonhe e então, planeje, estabeleça um plano de ação para alcançar o objetivo, saboreie a espera, tenha disciplina e, quando enfim chegar o momento da realização, sentirá que a vitória terá um gosto muito mais doce, prazeroso e demorado. É o sabor da conquista que só sabe quem tem o dom da paciência e da perseverança para esperar e acreditar que tudo tem seu tempo!

Boa semana!

Adryana Araújo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A renúncia de um líder



Hoje, um dos assuntos mais comentados é a renúncia do Papa Bento XVI, líder de uma das maiores instituições do planeta: a Igreja Católica. O que questionamos, consequentemente, é o que leva alguém a renunciar a um cargo de liderança e gestão como esse? Um bom líder é aquele que sabe a hora de seguir e a hora de parar. E, em um momento de crise em que se encontra a instituição é a hora certa de parar? Será que ceder às pressões é um bom caminho? Ou, ainda, é mais sensato abrir mão de sua condição de gestor e deixar que outro, talvez com a mente mais clara vindo de fora, livre das pressões possa tomar a decisão mais acertada? Essa é uma resposta muito difícil. Encontrar-se na posição de decidir e liderar milhões de pessoas, influenciar diretamente na imagem de uma grande instituição, ser referencial para milhares de líderes e ainda manter a serenidade para administrar estratégica e emocionalmente não é fácil, definitivamente.
Questionamo-nos o porquê de sua Santidade ter renunciado. Porém, embora figura pública, não nos é de conhecimento os conflitos pelos quais passa ou sua verdadeira condição física, psicológica e emocional. O fato é que se um líder não se sente capaz de continuar o seu trabalho de forma equilibrada, racional e firme, o mais sensato é passar o bastão a alguém que possa fazê-lo!

Um abraço!

Adryana Araújo

A renúncia de um líder



Hoje, um dos assuntos mais comentados é a renúncia do Papa Bento XVI, líder de uma das maiores instituições do planeta: a Igreja Católica. O que questionamos, consequentemente, é o que leva alguém a renunciar a um cargo de liderança e gestão como esse? Um bom líder é aquele que sabe a hora de seguir e a hora de parar. E, em um momento de crise em que se encontra a instituição é a hora certa de parar? Será que ceder às pressões é um bom caminho? Ou, ainda, é mais sensato abrir mão de sua condição de gestor e deixar que outro, talvez com a mente mais clara vindo de fora, livre das pressões possa tomar a decisão mais acertada? Essa é uma resposta muito difícil. Encontrar-se na posição de decidir e liderar milhões de pessoas, influenciar diretamente na imagem de uma grande instituição, ser referencial para milhares de líderes e ainda manter a serenidade para administrar estratégica e emocionalmente não é fácil, definitivamente.
Questionamo-nos o porquê de sua Santidade ter renunciado. Porém, embora figura pública, não nos é de conhecimento os conflitos pelos quais passa ou sua verdadeira condição física, psicológica e emocional. O fato é que se um líder não se sente capaz de continuar o seu trabalho de forma equilibrada, racional e firme, o mais sensato é passar o bastão a alguém que possa fazê-lo!

Um abraço!

Adryana Araújo