Pequenos Gestos

Na correria dos nossos dias, acabamos esquecendo pequenos gestos que podem mudar a nossa vida e a vida das pessoas à nossa volta. São atitudes, gestos de atenção e gentilezas que podem (acredite!) mudar o mundo. Dia desses, eu estava falando para um colega de trabalho, muito estressado, daqueles que, quando você pergunta algo, ele já sai na defensiva com “sete pedras nas mãos” e lhe disse que, na maioria das vezes não é o que falamos que machuca os outros, mas a forma como falamos. E é assim mesmo que eu acho que funciona. Não se deve mentir, mas saber falar a verdade. Todas as verdades devem ser ditas. Mas, de forma que edifique e não de forma que venha a destruir. Também sou defensora das gentilezas, dos atos simples, das pequenas colaborações, do reconhecimento pelas vitórias e qualidades do outro. Dizer que uma amiga emagreceu (quando for verdade, claro!) a deixará mais confiante; perguntar por um problema de um colega, demonstra atenção para com o sofrimento dele; oferecer-se para escutar aquela amiga que está triste, calada, precisando de colo; convidar aquele colega que está sempre sozinho para um café. São pequenas atitudes que não nos custa nada, mas para quem recebe, pode fazer toda a diferença. Gosto muito de uma frase de Gandhi que diz: “o futuro depende daquilo que fazemos no presente”. Portanto, entendo que o dia de hoje é o alicerce para o dia de amanhã. Somos sabedores que só colheremos aquilo que plantarmos, então, cuidemos das sementes. Dizer um obrigado, dar um bom dia, desejar uma boa tarde ou uma boa noite, são gentilezas necessárias e que podem mudar nosso ambiente de trabalho, nossos relacionamentos. Reconhecer o trabalho do outro é um estímulo para que ele produza mais e melhor. O sorriso é um remédio para quem pratica e para quem recebe. E me perguntam: como isso mudará o mundo? E eu respondo: “à medida que as pessoas se preocupam com seu próximo, elas se tornam melhores. E pessoas melhores farão, sem dúvida nenhuma, um mundo melhor!”

Adryana Araújo