Dia desses, estava eu comentando com uma amiga, acadêmica de Português sobre a escrita. No diálogo, discutimos a cultura, o nível de alfabetização dos brasileiros, etc, etc e a "burrice".
Presunção à parte, eu digo e repito: "não sabe escrever, não escreva!" Não admito que um universitário cometa erros absurdos como por um "n" antes de um "p". Que você tenha dificuldade com as palavras, é normal; daí a sair escrevendo do jeito que os fonemas lhe sugerem, aí já é demais.
Numa dessas feitas, quando conversava com uma amiga no msn (que muitas vezes me causa espanto com algumas pessoas nos absurdos que escreve) e ela escreveu "anciosa". Eu, tentando ser discreta, mas procurando ajudar a amiga para que não repetisse aquele erro, escrevi que também estava "ansiosa", repetindo a palavra, mas de forma correta. Deixa que ela continuou escrevendo errado; e eu soube, depois, que ela achava que quem escreveu corretamente foi ela.
Eu, quando estou insegura com uma palavra, recorro ao dicionário. Claro, que ninguém é perfeito e, acabamos por errar também, e eu, agradeço que me corrijam.
Na conversa (minha amiga estudante de português e eu) batemos bastante na tecla da leitura. Ou melhor, na falta de leitura que, graças a Deus, parece ques está mudando. As pessoas estão reaprendendo a gostar de ler. Eu, particularmente, mergulho nos livros, porque, como diz certa campanha publicitária: "ler é uma viagem!"
Eu vou continuar tendo que engolir palavras como "entam", "preoculpada", "anciosa", "quizer" "voçê" pelo msn e afins.
Mas, como diz uma comunidade do Orkut:
"Não sabe escrever, não escreva!"